Pesquisa
da ESALQ vence o Prêmio Santander
Estudo
desenvolvido no PPG em Recursos Florestais aborda tecnologias inovadoras em
monitoramento florestal
Em cerimônia ocorrida nesta quinta-feira, 19/11, foram
anunciados os vencedores do Prêmio Santander Universidades. Entre os premiados,
está o trabalho “FOREST REVOLUTION: tecnologias inovadoras para mensuração e
monitoramento florestal”, submetido ao Prêmio Santander Universidades
Empreendedorismo, pelo estudante de mestrado em Recursos Florestais da Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), Esthevan Augusto Goes
Gasparoto.
Dos mais de 23.893 projetos inscritos, 55 chegaram à final,
representando os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraná,
Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e São Paulo.
O chefe do Departamento de Ciências Florestais da
ESALQ, professor Mario Tomazello Filho, parabenizou os envolvidos no projeto e
ressaltou o nível competitivo do Prêmio. “O rigor e a elevada competitividade
indicam a importância do projeto “Forest Revolution" apresentado,
sendo que os seus objetivos e aplicação deverão se destacar pelo ineditismo e
revisão dos processos atualmente aplicados no monitoramento do crescimento das
árvores e dos inventários florestais. Desta forma, esta premiação é motivo de
orgulho para o Departamento de Ciências Florestais e, certamente, para a ESALQ
e Universidade de São Paulo”.
Como explica Gasparoto, a proposta do “Forest Revolution” é
materializar-se em forma de startup inédita no setor. “Iremos revolucionar a
forma como os ativos florestais são monitorados no Brasil e no mundo. Estamos
desenvolvendo duas soluções complementares, que tornarão todo o processo de
monitoramento automatizado e informatizado. As
métricas de ambas as soluções estarão armazenadas em um BigData,
disponível em Cloud. Dessa forma, utilizando técnicas de DataAnalysis poderemos disponibilizar nossos clientes
informações confiáveis, a um custo competitivo e com muito mais agilidade”.
O trabalho tem também a participação de Emily Tsiemi Shinzato, engenheira florestal com mestrado no
INPE e orientação do professor Luiz Carlos
Estraviz Rodriguez, do Departamento de Ciências Florestais e foi apresentado,
junto com os outros quatro vencedores, a uma Comissão Julgadora, composta por
representantes da Endeavor, Sebrae, Buscapé, Arizona, FDC, CIETEC, Anjos do
Brasil, Harvard Angels, Revista PME, Rede Mulher Empreendedora e Starta. “A premiação comprova que estamos no caminho certo, e que a
nossa proposta tem viabilidade, uma vez que se materializou definitivamente com
a nomeação entre os cinco vencedores do maior prêmio de empreendedorismo no
Brasil”, declarou Estraviz.
Os
5 melhores projetos foram premiados com R$100 mil reais, bolsas de estudo
presenciais na Babson College e Mentoria da Endeavor. O orientador do projeto lembra da responsabilidade de estar
entre os ganhadores. “Estarmos entre os cinco vencedores do prêmio nos impõe
uma grande responsabilidade. E estou certo de que o Esthevan e a Emily erguerão
a partir desta base um empreedimento do qual nos orgulharemos ainda mais no
futuro. Gosto de pensar que estaremos seguindo os passos de Luiz de Queiroz,
que, igualmente empreendedor, muito se orgulharia desta conquista”.
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