segunda-feira, 9 de maio de 2016

Nova edição da série Produtor Rural é lançada



A edição número 60 da Série Produtor Rural, editada pela Divisão de Biblioteca da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), traz o tema “Plantas medicinais: patas-de-vaca”. Dividida em dois capítulos, a série destaca os aspectos botânicos, contendo caracterização, distribuição geográfica e distinção dos gêneros da Bauhinia (Nome científico) e, também, o cultivo e extrativismo, que visa extrair o produto da natureza para uso comercial.
60 – Plantas medicinais: patas-de-vaca
Autor: Alisson Henrique Domingos e Lindolpho Capellari Júrior
Número de páginas: 29
Ano: 2016
Valor: R$ 5,00 + R$ 7,50 de frete

O uso de plantas para o tratamento das moléstias humanas remonta aos primórdios da civilização. Os conhecimentos foram, nas tribos primitivas, sendo obtidos através de percepções dos efeitos de certas plantas e transmitidos de geração em geração. No antigo Egito são encontrados diversos manuscritos em papiro que registraram o uso de espécies da flora com finalidade medicinal. Já na Mesopotâmia, foi registrada em escrita cuneiforme, nas placas de barro pelos sumérios, a utilização de ervas, tais como o tomilho (Thymus vulgaris L.) e o ópio (Papaver somniferum L.). No Brasil, por sua vez, quando aqui chegaram os europeus, foram encontradas diversas espécies medicinais sendo vastamente utilizadas pelos povos indígenas, conhecimentos estes detidos pelos pajés e que eram transmitidos e aprimorados a cada geração (BEVILACQUA, 2010). Devido à grande diversidade vegetal do território brasileiro muitas são as espécies medicinais encontradas, como as plantas do gênero Bauhinia, pertencentes à família Fabaceae, onde estão agrupadas as diferentes espécies popularmente conhecidas como pata-de-vaca, ou ainda, em algumas regiões, unhade-vaca, unha-de-boi ou bauínia. Tradicionalmente, difundiu-se como medicamentosa Bauhinia forficata Link, que possui flores brancas, pétalas lineares (longas em comprimento e curtas em largura) e folhas com formato bem próximas às marcas deixadas pelas patas dos bovinos. Já nas regiões do Cerrado e Amazônia, a medicina popular registra o uso de Bauhinia rufa (Bong.) Steud. e Bauhinia guianensis Aubl., respectivamente.

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